terça-feira, 27 de outubro de 2009

A PAREDE - oficina permanente no tempo do encontro de desenhos coletivos numa parede pública

As obras artísticas expostas ao céu vivem na respiração do mundo; e se fazem bonitas, feias, estranhas, ora disformes, ora realistas, apreciadas por alguns, não compreendidas por muitos, se a elas pressupõe-se sentido e entendimento. Mas mesmo que não inseridos, em seus tráfegos metálico, empedrado ou amadeirado, sentidos ocultos, aparentes ou caducos, as obras conseguem criar, no tempo e no espaço, movimentos, trocas, renovações, convergências e divergências e inspiram idéias, às quais, contraditoriamente, o correr do tempo não cria e que cabem no espaço da palma de uma mãozinha de bebê. Porém, há diferença entre os movimentos e as idéias? Não sei. Mas um sentido inerente a qualquer obra, e a qualquer arte, mostra-se no compor, no pincelar, no dobrar, no gesto, no polir, no escrever e na dança, tão mais criador quanto por mais idéias inspirado, seja por um único artista, seja por vários, pois é quando idéia e ação são a mesma coisa. E esse sentido, como todos os outros, nada descobre. Ele cria.

Um comentário:

  1. Olá, galera!
    Estou vendo pela programação que estaremos recheados de boas surpresas e bons encontros! Porém quero aproveitar e deixar aqui o link de acesso a uma uma discussão que ocorre na Rede HumanizaSUS sobre a polêmica do Ato Médico. Quem ainda não participa desta conversa, sugiro que experimente este espaço, pois a coisa está ficando mais séria do que a gente imagina. Quem já está na Rede, ajude a fomentá-la.
    Para continuar essa discussão, basta inscrever-se na Rede HumanizaSUS e postar pra valer!
    Aí vai o link:
    http://www.redehumanizasus.net/node/8630
    Grande abraço a tod@s e até breve!
    Ricardo Pena

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